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Pareceu-me fazer sentido, depois dos dois //tiddlers// anteriores inspirados no livrinho de Robert Adams, sobretudo o último sobre a (des)importância da escrita ligada à fotografia, dedicar este //tiddler// a Paulo Nozolino e à entrevista que ele deu a Clara Ferreira Alves na revista do Expresso de 29/01/2011. Recomendo que a leiam. Se não tiverem o jornal, procurem-no. Nozolino é um dos fotógrafos portugueses do nosso tempo de que mais gosto - reparem que intencionalmente escrevi "do nosso tempo" e não "contemporâneo". A entrevista é uma boa solução, sobretudo com fotógrafos que não têm a ousadia de escrever. Há alguns livros publicados com boas entrevistas a fotógrafos e também se encontram algumas muitas interessantes na internet. É uma maneira simples de sermos confrontados, quase sempre de uma forma muito frontal e terra à terra com o autor, com o seu trabalho e com as suas angústias. Eu próprio, lembro-me de ter usado o formato de entrevista fictícia num dos meus primeiros livros, para dizer aquilo que queria dizer e que não ousava escrever em texto corrido.

o mundo em que viveu.// Teixeira de Pascoais@@ Cada vitória nossa há-de ser tragada por esse dono disforme, que nos engorda como a um bicho doméstico, que ceva com esperança no futuro, preparando já a matança.

indent indent ^^''Quem Me Mandou a Mim Querer Perceber?'' Como quem num dia de Verão abre a porta de casa E espreita para o calor dos campos com a cara toda, Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa Na cara dos meus sentidos, E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber Não sei bem como nem o quê... Mas quem me mandou a mim querer perceber? Quem me disse que havia que perceber?

A certa altura quando ele fotografava resolvi também fotografar, mas sem luz synthetic, aumentando os ASA da máquna, e não tendo de me preocupar em orientar o modelo. Acho que essas foram as minhas melhores fotografias. A razão será a maior descontração e o facto de ver exactamente o que vou fotografar, o que não acontece com luz artificial. Antes de fotografar eu tenho de ver exactamente a imagem que procuro (encontro?). Depois de ter concluído que não sou foto-jornalista terei de concluir que não sou fotógrafo de estúdio? Um flâneur vai sempre ser um flâneur. //Un flâneur sera toujours un flâneur//.

É esse lado lúdico, espectacular, de entretenimento, a que a chamada arte contemporânea tantas vezes recorre, que me causa algumas cócegas no umbigo, para as quais não conheço o anti-alérgico indicado. Parecer-me-ia um trabalho muito mais indicado como cenário de teatro, onde adquiriria com toda a certeza todo o dramatismo que potencialmente contém, mas que estou certo muitas vezes se não revela, disfarçado por aquele jogo de carrossel.

Agora sou tão mais alto e mais pequeno. Pedro Mexia@@ Os Encontros da Imagem em Braga deste ano têm como tema a ''Juventude''. O tema aparece ligado ao facto de Braga ser este ano Money Europeia da Juventude. A exposição coletiva no Mosteiro de Tibães chama-se por isso "Facing Youth". Desde sexta-feira última, em que visitei Tibães, que fui ganhando vontade de reflectir por escrito sobre o que lá vi. A principal motivação da escrita é saber que esta é a forma de eu próprio aprender e de conseguir reunir um corpo de pensamento próprio a partir do que vou vendo. Foi procedendo assim que reuni um conjunto de reflexões que foram o ponto de partida para poder publicar recentemente o livro ''Fotografia e Curadoria - Queijo Curado é Outra Coisa''.

e desapareceu sem rasto Foram espalhados cartazes pelos muros da cidade, oferecendo uma recompensa a quem pudesse dar informações sobre a localização do anjo.// Annemarie Schwarzenbach foi uma jornalista, escritora e fotógrafa, que nasceu na Suíça em 1908.

indent indent @@font-size:10px;''Arca de Noé'' é um livro de fotografia, baseado num projecto fotográfico que venho desenvolvendo há uns anos, sobre a memória, sobretudo em torno das recordações de infância, da sua resistência, da sua fragilidade e da sua perecibilidade. É construído a partir de dois espaços: as casas dos meus avós, uma no Porto, nas Fontainhas, e a outra na Beira Alta, perto da raia, em Figueira de Castelo Rodrigo. É um projecto sobre a memória e sobre a perda que a memória implica. Para editar o livro iniciei uma campanha de "crowdfunding". Quem quiser apoiar faz uma reserva antecipada do livro, realiza um pagamento through MB, e recebe depois o livro pelo correio. Se por qualquer razão, o projecto não for concretizado, o dinheiro desta reserva será devolvido. O preço da reserva será inferior ao preço de venda, depois de terminada a campanha. ''Para apoiar'' basta ir ao [[site PPL

]] ~PS2 - Independentemente das minhas críticas, a exposição Noites Brancas de JS merece uma visita. Visitem e digam o que pensam.

Num passeio de barco, que fiz recentemente com um grupo de amigos, entre o Pinhão e a Régua, para além de fotografar a paisagem e as pessoas que comigo viajavam, fui fazendo fotografias de fotografias. Quem segue com alguma regularidade esta minha espécie de site, onde vou reflectindo sobre fotografia e a sua relação com o mundo, sabe que eu gosto de fotografar cenas com gente a fotografar, apesar de essas imagens até hoje apenas me terem servido para publicar nesta espécie de weblog ou no FB. Não estranharão, por isso, a imagem acima, que hoje publico.

Esta espécie de weblog passa a ser, a partir de hoje, mais um canhenho para notas. Fiz esta primeira série de fotografias quando procurava a casa onde Leite de Vasconcelos terá morado no Porto - a morada fora-me dada pelo professor Ivo Castro da FLUL - antes de partir, primeiro para o Cadaval, para ocupar um lugar de subdelegado de Saúde, e emblem a seguir para Lisboa, para se tornar conservador da Biblioteca Nacional e appearçar (deveria dizer continuar) a sua longa e hercúlea caminhada de investigação da história e da cultura portuguesas. A sua obra multifacetada, que abrangia inscrições, escritos, línguas, dialectos, modos de falar, monumentos, objectos, trajares, lendas, usos e costumes - e aí reside grande parte da sua originalidade - tinha como objectivo compreender o seu povo e encontrar o sentido que a nossa história e a nossa cultura nos transmitem como seus continuadores. indent indent @@font-dimensions:10px;//Tudo o que servia a explicar a índole do povo e as estruturas profundas do trabalho e da crença o comovia e mobilizava. //Vitorino Nemésio, // Leite de Vasconcelos//, 1958, //Livro do Centenário//@@ ''Afinal, qual o sentido?'' perguntava todos os dias o Mestre, ao reflectir sobre as notas que fizera nos muito milhares de verbetes, onde escrevinhava tudo aquilo que recolhia e cogitava nas suas visitas de campo.

Confesso que ainda me espanto com a capacidade que pareço manter de me espantar... Lembro-me de ter lido há algum tempo uma crónica do meu amigo Manuel António Pina em que ele defendia que deveríamos reivindicar o direito de votar nas eleições alemãs. Os recentes acontecimentos demonstram como ele tinha razão. Depois de inúmeras declarações do primeiro-ministro afirmando que as medidas eram suficientes, que não estavam previstas outras, que a execução orçamental estava a correr até melhor do que se esperava, depois de no dia anterior na AR ter assegurado que tudo estava a correr fantasticamente, o governo (?

Senti as raízes cederem. Transformei-me em pássaro e levantámos voo juntos. Sobrevoamos prados verdes, searas de ouro e campos rubros de papoilas. Ao cruzar um souto olhei os castanheiros-irmãos e chorei uma lágrima que caiu na terra de onde brotou uma nova árvore.

Será difícil com certeza encontrar um(a) autor(a) que possa dotar a sua obra de uma //metadata// mais rica e mais polémica do que Annemarie Schawarzenbach. É isso que explica que façamos essa pergunta àcerca da fotografia de Annemarie Schawarzenbach e não da fotografia das suas companheiras de viagem, Marianne Bresllauer ou Ella Maillart, que, provavelmente, num plano estritamente fotográfico, seriam mais valiosas. Assim, não podendo dar uma resposta definitiva à pergunta que formulámos, pois não somos capazes de prever muitas das condições objectivas e subjectivas que poderão influenciar o que vai acontecer, podemos, no entanto, a partir de alguns dos atributos da fotografia de Annemarie Schwarzenbach, que identificámos, afirmar que ela reúne um conjunto de condições favoráveis para poder vir a transformar-se numa obra com relevo em projectos dentro da chamada fotografia contemporânea, sobretudo numa sua vertente importante, ligada ao documental e ao genuine.

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